sábado, 30 de novembro de 2019

QUER VIVER EM MARTE?

QUER VIVER EM MARTE?
O funcionamento da sociedade marciana e de seu nível evolutivo se deixa entrever bem na forma pela qual funciona uma instituição basilar do planeta, que é o “direito de berço”, e suas implicações.
Que nos sirvam de modelo e ideal, a nós, terrícolas marcados pelo toma-lá-dá-cá como filosofia quotidiana
O “DIREITO DE BERÇO”
UMA ESPÉCIE DE BOLSA-CIDADÃO
“O Estado é absolutamente responsável pela manutenção e educação de todos; a criança, ao nascer, é inscrita para efeito de assistência completa nos planos de alimentação, vestuário, educação, arte e trabalho. Os fornecimentos de “primeira necessidade”, portanto, são efetuados mediante simples inscrição nos departamentos locais das regiões ou comarcas principais.
A obrigação estatal para com o cidadão é comumente definida como o “direito de berço”.
O marciano poderá transitar por toda a existência física absolutamente ocioso, sem assumir qualquer responsabilidade, e o Estado, quando às necessidades fundamentais ou imprescindíveis à vida, não deixará de ampará-lo nas mesmas condições e direitos dispensados aos mais laboriosos”.
NÃO EXISTE DINHEIRO!
COMO SE MANTÉM O ESTADO
“O Estado é compensado com o serviço coletivo de todos os habitantes. Essa obrigação recíproca, que se refere ao essencial preciso a uma existência confortável, tranqüila e estética, dispensa moeda-padrão.
Não há comércio à base de lucros individuais ou de firmas particulares, porquanto todas as atividades relacionadas com o povo, nesse gênero, pertencem exclusivamente ao estado. Trata-se de departamentos oficiais com tarefas definidas na entrega periódica das necessidades da população”.
NINGUÉM FISCALIZA E TUDO FUNCIONA
“É necessário compreenderdes que tudo é feito sob a mais afetuosa espontaneidade, não existindo, em Marte, nenhuma instituição corretiva, fiscalizadora, no sentido de ajuste laboral ou exigente de obrigações compulsórias.
É mister que compreendais, bem claro, que à medida que o espírito ascende para estados mais elevados aumenta sempre a sua capacidade de amor e de renúncia. Só no vosso mundo, onde existe a ideia egocêntrica de que “dar traz pobreza”, é que se fazem exigências absolutas e se criam obrigações compulsórias. A humanidade marciana, mais próxima da realidade espiritual, é também mais pródiga no “servir e amar”, instituindo deveres na comunidade, mas deixando a decisão espontânea de os cumprirem. Há, pois, o “direito de berço”, como incondicional obrigação do Estado para prover aquele que nasce em seu orbe do alimento, do vestuário, do lar e de todas as necessidades comuns aos demais.
Embora todo o “direito de berço” institua, também, a “obrigação de berço”, ou seja, o compromisso tácito de contribuir com um número de “horas-serviço” para a comunidade, tal obrigação fica adstrita à vontade do cidadão”.
HÁ EXCEÇÕES?
“Às vezes, em casos excepcionais e que provêm mais de almas imigradas de outros mundos, onde a função de trabalho é considerada algo desairosa, alguns resolvem libertar-se dos encargos exigíveis pela comunidade, preferindo a vida nômade e aproveitando todos os recursos do “direito de berço”. No entanto, geralmente, tempos depois, vem o reajuste, a reflexão, por tratar-se de almas honestas, e então, tais ociosos resolvem compensar a coletividade entregando-se afanosamente a tarefas de sacrifício a fim de reparar a cobrir o tempo perdido.
O espírito integralmente marciano, produto de reencarnações do mesmo orbe, não mais vacila na sua postura moral e consciente de dar-se em benefício do próximo”.
PARA ISSO...
“Os marcianos, em relação a vós, estão adiantados moralmente um milênio, e mais ou menos cinco séculos no campo científico.
MARTE É UM GRAU SIDERAL À VOSSA VANGUARDA E É, TAMBÉM, A VOSSA FUTURA REALIDADE ESPIRITUAL”.
Ramatís
“A Vida no Planeta Marte”

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