sábado, 30 de novembro de 2019

A BESTA DO APOCALIPSE



A BESTA DO APOCALIPSE
(Extraída o livro Menssagens do Astral pelo Espírito Ramatís, psicografia de Hercílio Maes)
Pergunta: - Gostaríamos que interpretásseis, ao vosso modo de ver, um trecho do Apocalipse, despido do seu envoltório dramático, e que se referisse mais diretamente aos acontecimentos do "juízo final". Estamos pensando no capítulo 16, versículos 18 e 21, que parecem conter revelação relacionada com a nossa pergunta. Vamos lê-lo: - "Logo sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e houve um grande tremor de terra, tal e tão grande terremoto qual nunca se sentiu desde que existiram homens sobre a terra. E
caiu do céu sobre os homens uma grande chuva de pedra, como do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus, por causa da praga de pedra, porque foi tão grande em
extremo". Podereis fazê-lo?
Ramatís: - Consideramos dificílimo dar-vos uma interpretação plenamente satisfatória para o vosso entendimento "terra-a-terra", embora os textos indicados sejam claríssimos quando examinados à luz espiritual. Sob esse simbolismo anacrônico ocultamse perfeitamente as conseqüências da verticalização do eixo da Terra, quando chegado o "juízo final", dando a entender perfeitamente que se trata de um acontecimento de ordem geral, no vosso globo.
A crescente evaporação do gelo, nos pólos, em conseqüência do aquecimento da temperatura, que já se vai tornando cada vez mais tropical no planeta, cria impressionantes camadas de nuvens, pejadas de carga elétrica da água salina. Os relâmpagos, os trovões e
as vozes humanas casar-se-ão nas horas temerosas. As profecias costumam dizer que "os brados de dores do homem serão ouvidos nos quatro cantos da terra". Evidentemente, ante a existência do rádio, da televisão e do telégrafo, todos os acontecimentos dos fins dos tempos serão descritos, filmados, irradiados ou televisionados imediatamente, cumprindose essas profecias. A prova de que se trata, indubitavelmente, de uma catástrofe geral, atingindo portanto o globo todo, encontra-se nas seguintes palavras de João, que há pouco lestes: "E houve um grande tremor de terra, tal e tão grande terremoto, qual nunca se sentiu desde que existiram homens sobre a terra", ou seja um geral movimento sísmico, decorrente da elevação do eixo terráqueo.
Ainda no capítulo 16:19, afirma o evangelista: "E a grande cidade (a Terra) foi dividida em três partes", completando seu pensamento no versículo 20: "E toda a ilha fugiu, e os montes não foram achados". Ele descreve as principais modificações que sofrerão os oceanos Pacífico e Atlântico, com as emersões da Lemúria e da Atlântida, que formarão então extensa área de terra, do que resultará a existência de apenas três continentes, para melhores condições de existência da humanidade futura. E a grande cidade, isto é, a superfície do vosso globo ficará dividida em três partes.
Depois, o evangelista prediz com perfeita exatidão o que acontecerá após o terremoto, quando as paisagens familiares e conhecidas não serão mais encontradas, naturalmente por terem sido substituídas por aspectos novos: "E toda a ilha fugiu e os montes não foram achados".
As estranhas mutações no clima costumeiro da Terra, provocadas pelo degelo contínuo e pela influência magnética do astro intruso, culminarão na produção de chuvas de pedras, "como do peso de um talento".
E diz mais o profeta: "E as cidades das nações caíram, e Babilônia, a grande, veio em memória diante de Deus, para lhe dar de beber o cálice do vinho da indignação e da
ira". Quer isso dizer que as terras submergiram devido à elevação gradual do eixo, e Babilônia, a grande (a humanidade desregrada), veio em memória, isto é, apresentou-se para julgamento com a memória de seus atos, pecados e virtudes, desregramentos e sublimações, perante Deus, para a seleção à direita ou à esquerda do Cristo, na separação já prevista.
Os habitantes da Terra terão, portanto, de prestar contas de todos os seus atos e ser responsabiliza dos pela semeadura realizada nas reencarnações passadas; hão de submeterse ao "juízo final", a fim de serem situados carmicamente nos mundos que lhes são afins com o grau espiritual de então. Na verdade, não serão propriamente a "indignação e a ira de
Deus" que hão de cair sobre os faltosos, mas simplesmente o efeito, a conseqüência das infrações destes à Lei da Evolução. Não se trata de corretivo que possa ser levado à conta de injustiça ou vingança divina contra a ignorância humana, porquanto Jesus, o Sublime Legislador, já vos estabeleceu o roteiro certo para a vossa salvação. Só o deliberado desprezo para com esse Código Evangélico, que o Cordeiro exemplificou vivamente até ao seu sacrifício na cruz, é que exige os recursos dolorosos da retificação espiritual. Não é Deus que julga o homem submetendo-o a acessos de sua ira ou indignação; é a criatura humana que escolhe entre a Lei do Amor - pelo sacrifício e renúncia aos gozos provisórios da carne - e a Lei da Justiça, que o reajusta compulsoriamente para gozar da Felicidade da qual se desviou!


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