AS AVES NO PLANETA MARTE
Os marcianos consideram a existência das aves, no seu ambiente, como uma bênção do
Pai, e as protegem com as maiores demonstrações de amor. No ambiente inofensivo e pacífico de Marte, as aves são intensamente festivas, jubilosas e irrequietas. Não se afastam dos agrupamentos humanos, nem temem alguém.
Arrulham em bandos, semelhando “confetes” vivos e coloridos, esvoaçando em torno das cúpulas luminosas dos edifícios, dos templos e residências, e por vezes entram e adejam, suavemente, no interior dos lares.
As florestas, os bosques, jardins e parques públicos, à aproximação da aurora, tornam-se álacres, com cânticos e melodias inebriantes, onde a beleza divina se expressa nos gorjeios da passarada. Não há em vosso mundo espetáculo comparável à sedução desses concertos de alegria e ternura.
Muitas aves de Marte apresentam acentuadas semelhanças com a maioria da sua espécie terrena. Há, no entanto, diversos outros exemplares que são diferentes tanto na forma e no porte como na contextura.
Pai, e as protegem com as maiores demonstrações de amor. No ambiente inofensivo e pacífico de Marte, as aves são intensamente festivas, jubilosas e irrequietas. Não se afastam dos agrupamentos humanos, nem temem alguém.
Arrulham em bandos, semelhando “confetes” vivos e coloridos, esvoaçando em torno das cúpulas luminosas dos edifícios, dos templos e residências, e por vezes entram e adejam, suavemente, no interior dos lares.
As florestas, os bosques, jardins e parques públicos, à aproximação da aurora, tornam-se álacres, com cânticos e melodias inebriantes, onde a beleza divina se expressa nos gorjeios da passarada. Não há em vosso mundo espetáculo comparável à sedução desses concertos de alegria e ternura.
Muitas aves de Marte apresentam acentuadas semelhanças com a maioria da sua espécie terrena. Há, no entanto, diversos outros exemplares que são diferentes tanto na forma e no porte como na contextura.
SENSORES DE MAGNETISMO
Seu canto é melódico e com extensa frase musical; não tem os longos hiatos dos cânticos comuns dos vossos pássaros. Esses cânticos, que alcançam maviosidades semelhantes à vossa harmônica, revelam sempre a graça delicada peculiar da alma dos
marcianos.
Certas melodias recortadas de filigranas sonoras imprevistas prenunciam as modificações climáticas. Quando a sensibilidade dessas aves manifesta certa aflição melancólica nos seus poemas canoros, sabe-se que invisíveis “lençois magnéticos” inferiores estão se aproximando do orbe.
marcianos.
Certas melodias recortadas de filigranas sonoras imprevistas prenunciam as modificações climáticas. Quando a sensibilidade dessas aves manifesta certa aflição melancólica nos seus poemas canoros, sabe-se que invisíveis “lençois magnéticos” inferiores estão se aproximando do orbe.
COMPANHEIROS DOS HOMENS
Se cuidásseis de auxiliar as aves em suas posturas, protegê-las nos seus ensaios volitivos e ampará-los nas épocas críticas, viveriam eles em torno de vossos lares, enfeitando o vosso ambiente e o mundo com seus cânticos festivos e animando-vos com sua graça delicada, sem precisardes conservá-los entre grades.
Se fossem alimentados, como em Marte, na adjacência de todos os lares e sem quaisquer receios, tornar-se-iam inofensivos às lavouras e jardins, pela simples circunstância de aguardarem do homem a sua nutrição. Em cada lar marciano existe um recanto do solo onde é plantada, comumente, a fruta, o vegetal ou a hortaliça destinada aos pássaros; e eles buscam o alimento nesses locais previamente determinados.
O psiquismo diretor que impera no planeta Marte e que comanda, também, a espécie alada, graças à mentalidade superior dos marcianos, pode operar e insuflar nas aves o sentido de obediência para não depredarem.
Se fossem alimentados, como em Marte, na adjacência de todos os lares e sem quaisquer receios, tornar-se-iam inofensivos às lavouras e jardins, pela simples circunstância de aguardarem do homem a sua nutrição. Em cada lar marciano existe um recanto do solo onde é plantada, comumente, a fruta, o vegetal ou a hortaliça destinada aos pássaros; e eles buscam o alimento nesses locais previamente determinados.
O psiquismo diretor que impera no planeta Marte e que comanda, também, a espécie alada, graças à mentalidade superior dos marcianos, pode operar e insuflar nas aves o sentido de obediência para não depredarem.
A “AVE SAGRADA” MARCIANA
O símile do vosso rouxinol, em Marte, é a famosa ave do “cântico espiritual”. Ela executa sentida página musical, de sonoridade algo religiosa, de sons graves e solenes, lembrando a nostalgia do espírito desterrado do seu “habitat” celestial. É a única ave que consegue despertar alguma tristeza e melancolia no coração festivo do homem marciano. É uma espécie de “ave sagrada”, que os cientistas afirmam poder sentir o próprio magnetismo divino irradiado pelo anjo planetário que alimenta a atmosfera de Marte.
Esse pássaro de aspecto angélico e misterioso, cuja plumagem é um floco vivo de matizes luminosos, canta em um estado de verdadeiro “transe” hipnótico. Achamo-lo divinamente belo, dando-nos a ideia de um cristal vivo e policromo, a desferir melodias vibrantes de profundo sentimento. Impõe silêncio e devoção àqueles que o escutam, deslumbrados.
A delicadeza de sua contextura não lhe permite existência prolongada. A sua sobrevivência é produto do mais cuidadoso desvelo e alimentação especial, à base de néctares concentrados de flores.
Esse pássaro de aspecto angélico e misterioso, cuja plumagem é um floco vivo de matizes luminosos, canta em um estado de verdadeiro “transe” hipnótico. Achamo-lo divinamente belo, dando-nos a ideia de um cristal vivo e policromo, a desferir melodias vibrantes de profundo sentimento. Impõe silêncio e devoção àqueles que o escutam, deslumbrados.
A delicadeza de sua contextura não lhe permite existência prolongada. A sua sobrevivência é produto do mais cuidadoso desvelo e alimentação especial, à base de néctares concentrados de flores.
O “CANTO DE CISNE” DA AVE SAGRADA
Há um mistério nessa ave singular. Quando seu canto se transmuda em maravilhoso poema de notas dramáticas, vibrantes de profundo lamento e saudade, é que chegou o momento que assinala o seu “canto de cisne”. Ela previu o seu fim, concentrando as suas últimas energias para no derradeiro momento de suas existência, dar o “último adeus” através das harmonias mais sublimes.
Já assistimos a um desses momentos supremos dessa ave paradisíaca. Logo que a sua garganta cristalina vibrou as primeiras notas, maravilhosa aura de lilás puro, entremeado de raios solferinos, começou a circundá-la; mais um pouco, e o seu contorno foi sendo polarizado de focos de luz azul-celeste, translúcido, no fundo lilás todo recamado de fios dourados. E à medida que a ave imergia no seu “transe” melódico, o círculo de sua aura, reticulado de fios brilhantes, ampliava-se, refletindo em nossas vestes espirituais os mais soberbos matizes de cores desconhecidas ao olho humano. Quando atingiu o auge da sua sinfonia, imensa esfera de luzes envolvia o ambiente astral em que nos encontrávamos. E de repente, quando a “ave sagrada” sonorizou a última estrofe do seu canto angelical, a nossa visão ofuscou-se ante um jorro intenso de irradiações estelares que, formando uma seta fulgurante, subiu ao alto, e se desprendeu em direção ao Éden sideral do Pai.
No cenário exterior, a multidão que assistia tinha os olhos cintilantes de lágrimas. É que essa dádiva canora é um dos veículos mais propícios e sublimes para a transfusão do magnetismo divino aos mundos em que as almas já têm “ouvidos de ouvir” as sonoridades angélicas do plano astral.
Já assistimos a um desses momentos supremos dessa ave paradisíaca. Logo que a sua garganta cristalina vibrou as primeiras notas, maravilhosa aura de lilás puro, entremeado de raios solferinos, começou a circundá-la; mais um pouco, e o seu contorno foi sendo polarizado de focos de luz azul-celeste, translúcido, no fundo lilás todo recamado de fios dourados. E à medida que a ave imergia no seu “transe” melódico, o círculo de sua aura, reticulado de fios brilhantes, ampliava-se, refletindo em nossas vestes espirituais os mais soberbos matizes de cores desconhecidas ao olho humano. Quando atingiu o auge da sua sinfonia, imensa esfera de luzes envolvia o ambiente astral em que nos encontrávamos. E de repente, quando a “ave sagrada” sonorizou a última estrofe do seu canto angelical, a nossa visão ofuscou-se ante um jorro intenso de irradiações estelares que, formando uma seta fulgurante, subiu ao alto, e se desprendeu em direção ao Éden sideral do Pai.
No cenário exterior, a multidão que assistia tinha os olhos cintilantes de lágrimas. É que essa dádiva canora é um dos veículos mais propícios e sublimes para a transfusão do magnetismo divino aos mundos em que as almas já têm “ouvidos de ouvir” as sonoridades angélicas do plano astral.
RAMATÍS
“A Vida no Planeta Marte”
“A Vida no Planeta Marte”
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